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31 de julho de 2012

Fórum Romano

Foto: Nara Franco
Saindo do Coliseu é hora de continuar conhecendo a Roma Antiga e suas ruínas. Pegue o lado esquerdo rumo a Piazza del Colosseo e aprecie o Arco di Constantino. O arco celebra a vitória do primeiro imperador cristão sobre o imperador Maxêncio. É uma colagem de elementos pagãos extraídos de vários monumentos antigos.  É cercado por uma grade que fica fechada. Mas a visão que se tem do arco é essa ao lado. Mas sempre vale dar uma volta nele e conferir os detalhes da construção.

Um pouco de história: no ano de 312 o imperador Constantino, cuja mãe era cristã, sonhou com uma vitória sob o sinal de uma cruz e acabou por derrotar Maxêncio na Ponte Mílvio. Em seguida, ele declarou o cristianismo a religião oficial do império. 

Visto o Arco, hora de conhecer o Fórum Romano. Prepare-se para caminhar e capriche no sapato confortável. Na área não há muitos bares ou cafés. Portanto, compre água e algo de comer nos caminhões de "bebiti gelati" espalhados pelo local. Ou leve seu lanchinho na mochila. No verão prefira a manhã ou o fim da tarde pois o sol castiga. Mas nada que um chapéu ou boné resolvam. 

O Fórum hoje é um amontoado de ruínas e o ponto fraco do local é justamente a informação. Não há placas indicando o que você está vendo ou para onde você está indo. Isso é bem ruim para quem não está com um guia na mão e uma falha grave em se tratando de um dos principais pontos turísticos da cidade. 

O Fórum já foi símbolo do orgulho cívico romano durante mil anos. No início, há mais de 3 mil anos era apenas um cemitério. Aos poucos foi crescendo e ganhando poder. Quando a área foi drenada em 6 A.C o Fórum passou a ter um papel central na República. 

É formado pelo Arco de Sétimo Severo, Templo de Vesta e Casa das Virgens Vestais, a Cúria, Templo de Castor e Pólux, Basílica de Maxêncio e Constantino, Templo de Vespasiano, a Via Sacra, o Templo de Saturno e o Templo de Antonino e Faustina

Foto: Nara Franco

30 de julho de 2012

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Colosseo

Coliseu, Colosseo, Colosseum .. o nome varia, mas ele continua sendo o símbolo da Cidade Eterna. Como eu disse no último post, não há temporada onde não se enfrente fila para conhecer esse que é um dos pontos turísticos mais famosos do mundo. Para evitar o problema "fila" você pode ligar para o centro de turismo de Roma ou acessar o site  www.pierreci.it e comprar sua entrada com antecedência. Fiz isso e deu certo.

Foto: Nara Franco
O Coliseu, também conhecido como Anfiteatro Flaviano, é um anfiteatro construído no período da Roma Antiga. Seu nome se deve à expressão latina Colosseum (ou Coliseus, no latim tardio) devido a enorme estátua do Imperador Nero que ficava perto da edificação. Originalmente capaz de abrigar perto de 50 mil pessoas e com 48 metros de altura, demorou entre oito a dez anos para ser construído. Foi utilizado por aproximadamente 500 anos, tendo sido o último registro efetuado no século VI. Seu formato atual se deve a terremotos e pilhagens e sua arquitetura é parâmetro para o atuais estádios de futebol. Em 2007 foi eleito umas das "Sete maravilhas do mundo moderno".

No Coliseu eram realizados diversos espectáculos: combates entre gladiadores, caça de animais, ou venatio, onde eram utilizados animais selvagens importados de África. No anel interno há uma maquete cortada lateralmente mostrando como funcionavam a estrutura subterrânea do local. Os elevadores que levavam os animais à arena, entre outros. Há pouco tempo, arqueólogos descobriram uma rede de dutos inundados por baixo da arena do Coliseu. Acredita-se que ele foi construído onde, outrora, foi o lago do "Palácio Dourado de Nero"; O imperador Vespasiano escolheu o local da construção para que o mal causado por Nero fosse esquecido por uma construção gloriosa.

Foto: Nara Franco
Embora o Coliseu tenha funcionado até o século VI, foram proibidos os jogos com mortes humanas desde 404 D.C, sendo apenas massacrados animais.
Horários de funcionamento:

Janeiro 2 - Fevereiro 15: 8h30 - 16h30
Fevereiro 16 - Março 15: 8h30 - 17h
Março16 - último sábado de março: 8h30 - 17h30
Março 26 - Agosto 31: 8h30 - 19h15
Setembro: 8h30 - 19h
Outubro 1 - último sábado de Outubro: 8h30 - 18h30
Último domindo de Outubro - Dezembro 31: 8h30 - 16h30

Última entrada é permitida até uma hora antes do fechamento

27 de julho de 2012

Coliseu

Foto: Nara Franco
Dedique um dia da sua estadia em Roma para conhecer a Roma Antiga, o pedaço da cidade que compreende o Coliseu e o Fórum Romano. Claro que um passeio não está ligado a outro. Você pode conhecer o Coliseu e ir embora. Mas como não andar pelas ruínas da Roma de Nero?

A fila para entrar no Coliseu é gigantesca. Vai ter uma encheção de saco de guias afirmando que te colocam lá dentro sem fila. Não caia nessa. O melhor a fazer é comprar o bilhete pela Internet ou o Roman Pass ANTES de voce viajar. Os dois podem ser comprados online em diversos links.  Muito pouca gente (acredite!) faz isso. Entrei em menos de 10 minutos com meu ticket online. Leve em consideração que filas, na Itália, são em geral uma ZONA. Então saia perguntando quando tiver qualquer dúvida. Mesmo em português eles entendem. A entrada para a compra antecipada é até bem sinalizada, mas quando se entra, começa a bagunça.


O melhor caminho para se chegar ao Coliseu é o metrô. Desça na estação Colosseo e siga o fluxo. Há também a linha de ônibus 571, que te deixa praticamente na cara do gol. No site do sistema de transporte de Roma você pode montar seu trajeto e ele indica que linhas pegar.


O Coliseu é impressionante. Não há como descrever o tamanho que ele tem e como é engraçado vê-lo do lado de fora compondo a paisagem da cidade. É assustador pensar que ali as pessoas se divertiam vendo outras pessoas serem comidas por animais como leões e tigres. O audioguida custa 8 euros. Não comprei pois fui seguindo uma das muitas excursões que tinham por lá. Ouvia um pouco de cada uma e ia juntando as peças. Aprendi muito!

Para comprar o Roman Pass clique aqui

Para saber mais sobre os pontos turísticos de Roma, clique aqui.  

Recapitulando - Roteiro rápido - Dia 1 - Roma

Comece pela Piazza del Popolo, aprecie a Via Margutta, explore a Via del Corso, conheça o Pantheon e termine o dia com um sorvete na Piazza Navona. Tudo a pé, hein? Gaste sola de sapato! Com 100 euros no bolso voce fará a festa, seja comprando ou comendo, ou fazendo as duas coisas. A depender de onde voce está hospedado, volte ao hotel de taxi para descansar os pés.

Façamos a conta: uma boa garrafa de vinho sai entre 20 e 30 euros. O sorvete é 3 euros. Uma "birra" fica em torno de 4 euros e uma entrada (que tal presunto de parma e muzzarela de búfalo?) para duas pessoas sai por de 9 euros. Come-se bem e barato na Itália. Sem falar que os pratos principais não passam de 15 euros (no máximo). Ressalto aqui que estamos falando de restaurantes de porte médio, nada chique ou elegantérrimo. Acredito que os restaurantes que ficam na praça mesmo cobrem mais. Mas, na minha opinião, o melhor da Navona está em volta dela. E mesmo se voce tiver menos grana, compre uma cerveja, sente na praça e contemple o trabalho dos artistas ou dos muitos músicos que se apresentam por lá em troca de uma moedas.

Ah! No verão beba bastante liquido pois o sol romano castiga. Uma garrafa de 300ml pode ser comprada por 1 euro. Se for com gás, 2.

Piazza del Popolo vista de cima
Foto: Nara Franco

A Piazza Navona

A Piazza Navona é uma das principais praças da cidade de Roma, um ponto de encontro para um um bom drink, apreciar artesanato e passar o tempo. A forma da praça assemelha-se à dos antigos estádios da Roma Antiga, seguindo a planificação do Estádio de Domiciano. Chama-se Navona desde os tempos do Imperador Domiciano. Corresponde à corruptela da forma posterior in agone, depois nagone e finalmente navone. 

Detalhe da Fontana dei Quattro Fiumi
Foto: Nara Franco
A Navona passou de fato a caracterizar-se como praça nos últimos anos do século XV, quando o mercado da cidade foi transferido do Capitólio para este local. Foi remodelada para um estilo monumental por vontade do Papa Inocêncio X. Sofreu intervenções de Gian Lorenzo Bernini (a famosa Fontana dei Quattro Fiumi ao centro); de Francesco Borromini e Girolamo Gainaldi (a igreja de Sant'Agnese in Agone); e de Pietro de Cortona, que pintou a galeria no Palácio Pamphilj, sede da embaixada do Brasil desde 1920.  

A praça dispõe ainda duas outras fontes esculpidas por Giacomo della Porta - a Fontana di Nettuno (1574), na área norte da praça, e a Fontana del Moro (1576), na área sul.


Enfim, a Piazza Navona

Foto: Nara Franco
Depois de apreciar toda a grandiosidade do Pantheon, saia pela esquerda e pegue a Via Giustiniani, vire à direita na Via della Dogana Vecchia, em seguida Via del Salvatore até a rua pricipal, a Via Corso del Rinascimento. Esse é o caminho para a Piazza Navona. Mas antes, bem pertinho da Piazza della Rotonda, visite a That's Itália, uma loja em homenagem a uma paixão italiana: a motinha scooter da marca Vespa. A loja é uma graça e vende de camisetas a isqueiros, passando por canecas, imãs, pôsteres, chaveiros, entre outros. Apesar do nome fazer ligação com o país, a loja vende apenas itens relacionados à Vespa.

De lá, enfim, cheguei a Piazza Navona (no caminho que citei acima). Formada por três fontes, a praça é tomada por artistas de rua (pintores em sua maioria) durante o dia e a noite, e é cercada por bares, restaurantes e lojas de souvenirs.  É um ponto de gente jovem, de muitos turistas e intenso vai e vem de pessoas. E, claro, de ambulantes (em sua maioria africanos) vendendo "legítimas" bolsas Prada e Louis Vitton.

Estando ali, passe no Ristorante Tre Escalini e experimente o famoso sorvete de chocolate da casa, "il tartufo nero" original, considerado um dos melhores da Itália. Ele foi criado em 1946 pela família Ciampini e sua receita é secreta. Pode ser comido puro ou com chantily. Na verdade é uma pequena torta com pedaços de chocolate e sorvete. Uma delícia. 

Concerto em plena Piazza Navona.
Foto: Nara Franco

Aproveite o fim de tarde para um vinho branco gelado ou uma cerveja nas dezenas de bares e restaurantes que lotam as vielas no entorno da praça. Esse sim é o grande barato da Navona: descobrir um lugar legal para comer ou apreciar os itens inovadores de design em lojas mais modernas. Há também uma enorme variedade de sorveterias que oferecem o que Roma tem de melhor: o sorvete.

23 de julho de 2012

Pantheon II

O Pantheon romano foi o primeiro prédio histórico da capital italiana que me tirou o fôlego. Também conhecido como Panteão de Agripa, é o único edifício construído na época greco-romana que, atualmente, se encontra em perfeito estado de conservação.

Quando o imperador bizantino Focas deu um templo pagão ao papa Bonifácio 4 no ano de 608, sem querer garantiu que esta maravilha da Roma Antiga fosse preservada como a igreja cristã de Santa Maria dos Mártires. A entrada é gratuita e em alta temporada você terá de dividir espaco com muita gente. Ele está no meio da Piazza della Rotonda e logo a sua frente, para variar um pouco, há uma fonte, a Fonte do Pantheon. Giacomo della Porta desenhou a base da fonte esculpido por Leonardo Sormani em 1575. Esse local é cercado por bares e restaurantes do tipo "pega turista". Só recomendo sentar em um deles se voce estiver muito cansado. Procure sempre para comer os locais entre os becos e vielas dessas grandes piazzas. Sempre são mais interessantes.

Foto: Nara Franco
Voltando um pouco à história, o prédio original foi construído em 27 A.C e destruído por um incêndio em 80 D.C., sendo totalmente reconstruído no ano de 125 durante o reinado do imperador Adriano. Diz a lenda que o prédio atual nasceu do desejo deste imperador de fundar um templo dedicado a todos os deuses, num gesto que abarcasse os novos povos sob a dominação do Império Romano.

Apesar do grande número de turistas deve-se fazer silencio no local. O Pantheon merece ser apreciado pela sua grandeza e beleza. O edifício tem um pórtico com três filas de colunas (8 colunas na fila frontal, 16 ao todo). Sao todas originais, exceto as tres da esquerda que datam do seculo 17. Lá dentro, da base da rotunda até ao óculo, são 43 metros - a mesma medida do raio do círculo da base - o que significa que o espaço da cúpula se inscreve no interior de um cubo imaginário.

Aproveite um dia de chuva para ir ao Pantheon ver a água cair pelo óculo, espalhar-se no piso de mármore e escorrer pelas canaletas. Nele, entra a luz que ilumina o local, que por dentro é bem um pouco escuro. No entanto, é permitido fotografar. Admire ainda a cúpula, a mais larga feita de tijolos de toda a Europa. As paredes, com 6,2 metros de ESPESSURA, têm arcos internos de tijolos que ajudam a distribuir o peso do teto e a diminuir a pressao sobre elas.

Mas o Pantheon não é famoso apenas por sua arquitetura. Ali estao enterrados os pintores Rafael e Annibale Carracci , o arquiteto Baldassare Peruzzi, além de dois reis da Itália: Vítor Emanuel II e Humberto I. Nao é preciso dizer que os túmulos reais têm toda pompa que um monarca merece.

Detalhe da Fonte em frente
ao Pantheon
A região tem outras atrações importantes da cidade. A igreja de Santa Maria sopra Minerva (única igreja gótica de Roma); a Galleria Doria Pamphilj (na Via del Corso 305); Ara Pacis; a igreja de Sant'Ignazio di Loyola; as colunas de Marco Aurelio; o Mausoléu de Augusto; a Piaza di Sant'Ignacio; o Obelisco do Elefante e a Piazza della Rotonda.

21 de julho de 2012

Cenas de Roma


Cena mais comum de Roma: o sobe e desce de Vespas pela cidade
Foto: Nara Franco




 


Pantheon

De uma Piazza para a outra, lá fui eu descendo a Via del Corso com destino a um dos locais mais atrativos de Roma. Lembrando: saí da Piazza del Popolo. Dela iniciam tres ruas importantes da cidade: a Via del Babuíno (onde voce chegará a Piazza di Spagna), a Via del Corso (onde voce chegará até o Coliseu, caso você queira brincar de ser camelo) e a Via dei Ripetta (que termina ali pelo Maosoleo de Augusto). Essa é a "meiuca" de Roma. Como diria minha mãe, "o tititi". Onde estão pontos tuísticos, loja, bares e restaurantes. As linhas do metrô, por aqui são periféricas. A mais próxima é Spagna. Tem que andar mesmo. 

Turistas registram o vai e vem da
Via del Corso

Desci a Via del Corso com destino a Piazza Navona contemplando a elegância dos homens italianos, sempre metidos em ternos bem cortados, barbas super aparadas e cabelos com gel. Do guarda ao executivo, todos estão arrumadérrimos. E todos são lindos. Impressiona. A Via é tão movimentada que alguns trechos são fechados ao trânsito e são muitas as lojas de roupa (que não me chamaram a atenção), souvenirs, maquiagem, sapatos, eletrônicos ... Na alta temporada o número de pessoas subindo e desçendo as ruas é bem grande, assim como o de policiais de olho na multidão. 

Muita atenção aos batedores de carteira!!! Eles são ágeis e aproveitam o empurra-empurra para agir. 

Mas eis que no meio do caminho, desse turbilhão de gente indo e vindo, de muito sol (a essa altura eu já tinha até comprado um chapéu!), abri o guia e me dei conta que estava ao lado de um marco importantíssimo da cidade, o Pantheon. Entrei a esquerda na Via di Pietra, segui pela Via dei Pastini e voilá... O Pantheon!

Fachada do Pantheon
Foto: Nara Franco


Via Margutta

Homenagem a Giulietta Masina e Federico Fellini
Via Margutta, Roma
Saindo da Piazza de Popolo, cheguei à Via Margutta (saindo da praça pegue a Via del Babuino e entre na primeira à esquerda). Um pequena e tranqüila via na agitada Roma. Ali, é o canto de pequenas galerias de arte e antiquários, além de três restaurantes pequenos e interessantes, sendo um totalmente inspirado no filme "A festa de Babete". Infelizmente no horario que fui estavam todos fechados, inclusive o Osteria Margutta, o mais famosomda rua. Sim, amigos, os romanos assim como os espanhóis dão uma paradinha durante a tarde para pensar na vida. Para quem gosta de loja de artes e antigüidades, duas dicas: Galleria Antiquaria no número 67 e a Danon nos números 36 e 37.  O ponto mais conhecido da rua, contudo, é pequeno e você pode passar por ele sem perceber a simplicidade e beleza do lugar. No número 53B fica La Bottega del Marmoraro, um "cafofo" lotado de peças de mármores com inscrições. São poemas, frases famosas, ditos aleatórios ou qualquer coisa que você queira gravar nelas. Sai por 15 euros e ele faz na hora a depender do tamanho. Talvez seja essa a lembrança mais romana da Cidade Eterna. Mas mesmo que você não leve nada, apenas aprecie o lugar e bata um papo com o gentil artesão da bottega.

18 de julho de 2012

Caffè Rosati

Bateu a fome na Piazza del Popolo? Do lado esquerdo da praça há o Caffè Rosati, fundado em 1922 por dois dos irmãos Rosati. Um terceiro, ainda vivo, administra a filial do café na Via Veneto. Tomar um drink no Rosati é uma tradição romana: sentar nas mesas do lado de fora e apreciar o vai e vem de vespas tão característico da cidade. 

Foto: Nara Franco
Em julho, a quantidade de turistas é considerável e não se cobra taxa extra para sentar do lado de fora. Mas o pedido por uma mesa ao ar livre vem logo seguido por uma pergunta: "food"? Ou seja, tradicional mas de olho no movimento. 

Foi reduto dos intelectuais da esquerda e, ironicamente, é mais refinado que o Caffè Canova, "rival" localizado do outro lado da praça e de aspecto mais simples mesmo. Escolhi o Rosati mais pela sombra do que pelo cardápio. O Canova, que era reduto do pessoal da direita, estava com a parte externa toda no sol e, como os italianos desconhecem o ar-condicionado, fui para o Rosati. Ali, bebi uma cerveja Nastro Azzurro enorme e em temperatura fresca. Mas estava gostosa. Por conta do calor também, escolhi um carpaccio. Afinal, estava na Itália e tinha que provar um "modelo" original do prato. Sem pão, com um azeite divino, pedaços de queijo de derreter na boca e uma carne finíssima. Uma delícia. Por fim, um "espresso". Sem adoçante porque isso é coisa rara em Roma. A continha saiu por uns 20 euros. De barriga cheia, hora de partir. Uma dica: a gorjeta em Roma é de 10% e é paga à parte.  

Onde:
Caffè Rosati - Piazza del Popolo 4-5 
Caffè Canova - Piazza del Popolo 16-17 
Para chegar lá: estação Flamino (metrô)

A água de Roma

Uma das melhores coisas de Roma são as bicas e as fontes de onde saem uma água tão gelada, mais tão gelada, que no calor de julho ela parece um manjar dos deuses. E melhor: pode beber. Não as das fontes, mas as que jorram das bicas. Guardem garrafas plásticas e na primeira oportunidade as encha e se refresque. 

O mesmo acontece nos restaurantes e bares. Nas pias, cujo acionamento na maior parte das vezes é no pé, a água que sai das torneiras parece estar no gelo. Uma delícia em dias de muito calor. 

Essa mesma técnica podia ser usada nas cervejas que, em geral, são servidas "frescas". A água com gás, minha preferida, é uma decepção. Só a San Pellegrino salva. Nas ruas, sai por 2 euros. A garrafa de água normal custa 1 euro.

Detalhe da fonte da Piazza del Popolo

Pausa para falar de Lisboa

A principal linha de metrô de Lisboa ganhou três novas estações. A linha Vermelha que até o dia 17 de julho terminava na estação Oriente, tem agora mais três paradas: Moscavide, Encarnação e Aeroporto

Ou seja, mais uma opção barata para se chegar ao centro da cidade, no caso os bairros da Baixa e Rossio, que reúnem um grande número de hotéis e atrações turísticas. Lembrando que o bilhete do metrô em Lisboa custa 1,25 euro e pode ser usado por 3 horas - após sua primeira validação - em toda a rede. 

A melhor opção para quem está a passeio, no entanto, é comprar o passe diário de 5 euros que dura 24h após a primeira validação (primeiro uso) em toda a rede de metrô e ônibus. Estes bilhetes podem ser recarregados em casas lotéricas e estações de metrô.

17 de julho de 2012

Piazza del Popolo

Roma é famosa por suas piazzas ou praças. A Del Popolo é enorme e suntuosa. De sua fonte jorra uma água geladíssima, característica da cidade. No calor, todos se refrescam nas fontes, molhando pulsos, nucas, pés, e claro, subindo nos enormes leões que compõem esta fonte específica. No verão, muitos ônibus lotados de turistas passam pelo local, o que não atrapalha em nada a bela visão da praça. 

Atenção para os detalhes: do lado norte da praça há a Porta del Popolo, que leva para a Via Flaminia. Esta rua foi aberta em 220 A.C com o objetivo de ligar Roma a costa Adriática. Em 1589, o papa Cisto V moveu o enorme obelisco egípcio, originalmente colocado no Circus Maximus, para o centro da praça. E o obelisco é assustadoramente grande e bonito. São 23 metros de grandiosidade e opulência. 

Foi construído em 1.300 A.C e trazido a Roma pelo imperador Augustus. Sua construção foi uma forma de os romanos comemorarem a conquista do Egito. Em 1815 e 1816, Giuseppe Valadier redesenhou a praça adicionando as estátuas dos leões que adornam a fonte localizada ao pé do obelisco. Ele também adicionou os muros no entorno da praça, dando a Piazza del Popolo seu formato oval. Ande por ela toda, se molhe na fonte, suba pelas laterais e veja a praça de cima. Não deixe de visitar as igrejas gêmeas da Santa Maria dei Marcoli e a igreja do Montesanto, além da igreja de Santa Maria del Popolo

Uma dica: nas principais igrejas romanas é proibida a entrada de mulheres com ombros a mostra. Portanto, leve sempre um xale na bolsa, mesmo no calor. E se seu roteiro incluir muitas igrejas, coloque uma saia longa ou bermuda até o joelho.

Dica de leitor!!!

Nara, não deixe de visitar a melhor livraria de Roma. Na Fahrenheit tem de TUDO e os donos são ótimos. Para quem quiser ficar por dentro das novidades da livraria basta seguir a fan page do lugar no Facebook: https://www.facebook.com/fahrenheit.group.

Para entender Roma

Andar pela cidade de Roma pode ser complicado pela quantidade de vielas e pequenas ruas que cortam as grandes vias. Para entender e se localizar melhor na capital italiana, divida seus passeios pelos "bairros" ou regiões e pelo tipo de programa que você quer fazer.  Em Trastevere e Prati estão os museus do Vaticano e a Piazza de San Pedro. Um dia de muita cultura e informação;  na Piazza Navona está a própria praça, a Via del Corso e uma quantidade sem fim de pizzarias, osterias, bares, lojas de souvenirs, sorveterias e pubs. Bom para flanar;   Campo di Fiori até o Capitolino foi uma área que não explorei por falta de tempo, mas segundo me disseram pela cidade, o local é conhecido por um agitado happy hour nos diversos pubs e cafés que circundam o Campo;  na Roma Antiga estão o Coliseu, o Fórum Romano e as ruínas do tempo em que Roma era o centro do mundo. Prepare-se para andar MUITO. Daqui chega-se a Via Cavour e ao bairro de Monti, retratado por Woody Allen no filme "Para Roma com amor";  na Scalinata de Spagna e Villa Borguese estão a Piazza de Spagna e suas lojas de grife como Prada, Louis Vitton, Dolce & Gabana etc. Na Villa, o maior parque público da cidade e suas atrações: a Galeria Borguese, o Zoológico, o Museu de Arte Moderna e a Via Giullia. Um mix de preparo fisico, compras e cultura; na região do Pantheon, além do próprio, chega-se a Via Margutta  uma simpática rua de galerias e artesãos e a diversos bares e restaurantes. Coma, beba e admire o vai e vem romano; Quirinale e Via Veneto compreendem a Fontana di Trevi, o Museu dos Capuchinhos, muitas lojas de souvenir, sorveterias e osterias. Paira um clima romântico no ar, apesar das centenas de pessoas jogando moedas na Fontana; por fim, Esquilino e Laterano, uma área que não conheci. Mas que posso imdicar com base nas imformações apuradas em conversas com os nativos romanos.

16 de julho de 2012

A paixão dos romanos pela Vespa

Como promessa é dívida, aqui deixo o link para a loja That's Itália, uma das mais legais que vi em Roma. São itens e mais itens sobre a Vespa, a lambreta que faz parte do cenário romano. São tantas nas ruas e de tantos modelos que é difícil acompanha-las com os olhos. Mulheres de vestidos e chinelo, homens engravatados, senhores... Todos cruzam Roma para cima e para baixo em scooters. As fotos eu fico devendo agora, mas em breve farei um bonito álbum sobre a cidade, ok? A paixão dos italianos por esse tipo de veículo pode ser explicada pelo trânsito doido da cidade ou pela aura mística que a scooter ganhou com Audrey Hepburn no filme "A Princesa e o Plebeu". Na loja That's Itália há bolsas, carteiras, canecas, isqueiros maravilhosos, camisetas, canetas e o que mais voce pensar sobre Vespas. Eu indico as bolas que são lindas e saem por 35 euros. Estando em Roma, voce pode alugar uma scooter para um passeio pela cidade. No site Scooter Hire voce pode programar o aluguel e ver as condições. A Bici & Baci é a mais famosa delas e oferece até um tour vintage! Eu não me arriscaria, mas para quem curte é um passeio e tanto!

Roteiro rápido em Roma

Para o primeiro dia em Roma uma boa opção é vasculhar a Via del Corso. Ela atravessa praticamente toda a cidade. Começando na Piazza del Popolo, passando pela Piazza Navona, Fontana di Trevi, Pantheon, entre outros pontos turísticos famosos da cidade. A Via é LOTADA no verão. Em alguns pontos, fica fechada ao trânsito. A variedade de lojas, bares e restaurantes é enorme. É imperdível a loja da marca Vespa. São souvenirs lindos da lambreta mais famosa do mundo. Na verdade, a loja chama-se "That's Italia". Depois coloco o endereço certinho.  Há também as lojas de grife como Puma, a famosa Kiko (de maquiagem), Adidas, Mango, Sephora. Mas nao perca tempo com isso. Os italianos sao os mestres do design e as lojas dedicadas ao tema são de chorar de tão legais.  Nas vielas e ruas do entorno da Piazza Navona escolha um restaurante (são MUITOS!), sente ao ar livre - afinal estamos em julho - beba um vinho branco gelado ou uma cerveja. Mas se antes disso você der um pulo no hotel, dê um "tapa no visual". Os italianos andam bem arrumados. 

15 de julho de 2012

Chegando a Roma

Minha primeira parada em Roma foi a Piazza del Popolo. Fui até lá de taxi, pois esqueci de comprar os bilhetes do ônibus nos locais apropriados. No meu caso, como estava em um hotel um pouco mais afastado do centro, podia comprar os tickets por lá mesmo. É sempre bom lembrar que, ao contrário do Brasil, as passagens de ônibus tanto em Roma, quanto em Lisboa como em Barcelona têm de ser compradas em casas lotéricas ou bancas de jornais.  Em Roma o bilhete sai por 1,50 euro e vale por 100 minutos tanto para o metrô quanto para o ônibus. Ou seja, um bilhete vale neste período para viagens nos dois meios de transporte.  Passada a burrice inicial cheguei a Piazza del Popolo. Passado também o trânsito de Roma que é SURREAL. As ruas são super estreitas e em mão dupla. São tantas, mais tantas motinhas, scooters e vespas que você fica até tonto. Atravessar a rua requer cuidado. Para nós brasileiros, que vivemos praticamente na selva, sempre tem aquele mico de ficar esperando o sinal fechar quando basta apenas pisar na faixa para o carro parar. Mas nas grandes vias, espere o sinal fechar e olhe para os dois lados. Os italianos respeitam, pero no mucho as leis de trânsito. 

13 de julho de 2012

Roma!

Roma cidade eterna! Cá estou. Foram mais de dez horas de viagem, cansativas. Não gosto de viajar de dia. E com o fuso de cinco horas a mais da Itália tudo ficou mais difícil. Ainda assim, merece elogios o serviço da Alitalia. Avião confortável, limpo, pontual e com muitas opções de entretenimento. Detalhe: ao lado da tela onde escolhemos os filmes, há uma entrada USB e um pequeno gancho para pendurar cabide. Como diria um amigo meu "um plus a mais". A comida não era lá essas coisas e distribuir pacotes de biscoito na madrugada não me ajudou a pegar no sono. Mas no frigir dos ovos, a cia aérea italiana merece um oito. A chegada ao Aeroporto Internacional Leonardo da Vinci ou Fiumicino, como é mais conhecido, foi super tranqüila. Do avião, pega-se um trem para a imigração. É isso mesmo. Um trem! Mas é preciso estar atento à sinalização. Não é o forte do local. A fila para a imigração é uma ZONA. Zona mesmo. Mas até que anda rápido. No meu cado, o simpático (NOT!) policial nem olhou na minha cara. Carimbou o passaporte e pronto. Depois de pegar as malas opte pelas muitas opções de se chegar ao centro da cidade: trem, ônibus e táxi. Esta última sairá no mínimo por 40 euros. Melhor pegar o trem até a estação de Termini - por 15 euros - e de lá, parta para seu destino. A sinalização de ônibus não é das mais complicadas.

11 de julho de 2012

Rio de Janeiro em dois dias

A partir de amanhã começarei uma nova aventura mundo afora. Mas antes de atravessar o Atlântico vou fechar meus posts sobre o Rio de Janeiro com um roteiro bem básico para quem quiser passar um fim de semana na cidade.

Chegando sexta-feira à noite, dê um pulo ao teatro. Compre com antecedência pela Internet. A opção é o Shopping da Gávea, um pólo teatral da cidade. De lá, vá andando ao Baixo Gávea, na Praça Santos Dummont e tome um chope no Braseiro da Gávea. Se estiver num clima mais intimista, mais adiante siga para o Sushimar ou Guimas (esse um pouco mais caro). 

Não há estações de metrô na Gávea, mas a oferta de táxi e ônibus é variada. A passagem de ônibus custa R$ 2,75 e paga-se no coletivo mesmo. 

Se o sábado for de sol, dê um pulo na praia de Ipanema. Se quiser badalação, vá para o Posto 9, em frente ao Coqueirão. Não tem erro. É o maior coqueiro da orla. O espaço por lá é raro, mas o desfile de corpos bonitos vale o aperto. A maconha no local é liberada e não se assuste com o vai e vem de baseados. O clime é de paz total. Há também a barraca do PQD no Arpoador e a opção de sentar na orla nas mesas do restaurante Azul Marinho e curtir a vista do morro Dois Irmãos, uma das mais bonitas do Rio. Se o estilo da visita for LGBT, siga para a Farme de Amoeda e se junte às inúmeras bandeiras do Arco Íris que marcam o território gay da praia. 

Uma dica: a praia de Ipanema é uma das áreas mais democráticas da cidade. Vê-se farofeiros, artistas, maconheiros, gays, famílias, jogadores de vôlei .. todos convivendo em paz. Nada de briga. 

Hora do almoço?

Em Ipaema temos o luxo e o lixo. Você escolhe. Pode ser o tradicionalíssimo Gula Gula e suas divinas saladas ou o Itahy e suas vastas porções batata-frita, arroz, farofa e galeto. Tudo baratinho. Bateu o soninho? Vá descansar no hotel para se preparar para a noite, que pode ser um jantar no caríssimo Sushi Leblon ou no descolado Quadrucci, ambos na Dias Ferreira, no Leblon.  Ou uma cena alternativa na Fosfobox, em Copacabana.

No domingo, dia da preguiça, caminhe por dois cenários da cidade. Pode ser a Lagoa Rodrigo de Freitas. Alugue uma das bicicletas nos totens Bike Rio e dê uma volta pelos 7km do local, que é lindo. Beba uma água de coco, sente na grama, tire os sapatos e relaxe. Outro bom passeio é a Paineiras e suas cachoeiras. Para ser diferente, vá até Botafogo, suba o morro Dona Marta e curta do mirante da favela, uma das vistas mais bonitas do Rio de Janeiro. Aproveite e conheça a famosa laje do Michael Jackson onde o cantor gravou o clipe e que após a sua morte foi homeageado com uma estátua no local.

Antes de deixar a cidade, beba uma cerveja gelada no Plebeu, em Botafogo, um dos bares mais tradicionais da cidade e siga seu caminho até o Santos Dummont ou Galeão.  

5 de julho de 2012

Bar da Dona Onça, São Paulo

Recebi outra dica de São Paulo, via comentários. Abaixo:

Bar da Dona Onça: a melhor feijoada (somente aos sábados) de São Paulo. Nos outros dias vale pedir qualquer coisa do cardápio, sem medo. As massas artesanais são divinas. Não é um lugar barato, mas é tudo generoso e delicioso. No térreo do Edifício Copan.
 
Lembrando que sempre que, além dos comentários, vocês podem mandar dicas e sugestões de passeios por email bulhufaspelomundo@gmail.com ou via Twitter no @bulhufasmundo.

4 de julho de 2012

Outras dicas de São Paulo

Nara, um outro bar interessante é o Salve Jorge, no centro (e tem um na Vila Madalena também, mas não é meu preferido). Decoração impecável.

Recebi essa dica ontem de um leitor anônimo. Obrigada!

Eu conheço o Salve Jorge da Vila Madalena e super recomendo. Cerveja de garrafa estupidamente gelada, atendimento nota 10, decoração muito interessante e clima de azaração total.

Se você mora em São Paulo ou tem alguma sugestão para me passar, deixe seu comentário nos post ou mande um email para bulhufaspelomundo@blogspot.com

3 de julho de 2012

Um passeio por Copacabana

Ainda mantendo a linha Copacabana te ama, quando chegar a noite corra para o Le Blé Noir. A casa, de estilo francês, é uma delícia e vende um tipo de crepe dos deuses. ão há outros tipos de pratos, só crepes. Uma excelente opção para o suave inverno do Rio. 

O bairro é muito conhecido pela prostituição, pela cojunção de pessoas diferentes habitando o mesmo lugar, e o Blé Noir é um desses exemplos. Localizado na rua Xavier da Silveira, o restaurante é uma jóia, um pedaço da França em meio ao caos de uma rua movimentadíssima de Copa. 

Uma dica importante para quem visita o Rio: Copacabana tem três estações de metrô. Cantagalo, Siqueira Campos e Cardeal Arcoverde. A mais recente, Cantagalo, é o melhor caminho para se chegar à Lagoa, por exemplo. Já na Siqueira Campos, você cairá no burburinho comercial do bairro. Na Cardeal Arcoverde, um ponto de interseção muito mais residencial.

Mas se você gosta de bater perna e estudar a fauna e a flora urbana das grandes cidads, corra para a esquina entre a Siqueira e a Figueiredo de Magalhães. Ali há sex shops, loja de velas, supermercados, lanchonetes, uma penca de bares, lojas de R$ 1,99, academias de dança, Yoga ... Mas tire um tempinho para conhecer a Adega Pérola (Rua Siqueira Campos 138, loja A), um dos bares mais tradicionais da cidade, eleito "Patrimônio Carioca". A Adega tem cerca de 50 acepipes dispostos em um balcão e todos deliciosos. A maioria, frutos do mar. A essência do pé-sujo carioca está lá. O polvo a vinagrete é maravilhoso e o chope, como sempre, muito bem tirado. 

                                                  

Logo em frente, há uma enorme galeria com uma centena de lojas de variados tipos. Os destaques são os antiquários e os brechós. Uma tarde por ali vale muito a pena se você gosta de garimpar objetivos vintage. 

Copacabana é fácil de entender. Há a Avenida Atlântica, a rua da praia. Entre ela e a Avenida Nossa Senhora de Copacabana (sentido Centro), há a Domingos Ferreira. O oposto da Nossa Senhora é a Barata Ribeiro (sentido Ipanema). Atrás dela, a Tonelero. Não tem erro. 

A variedade de ônibus é gigantesca. Mas fique atento ao sistema de paradas que agora respeitam as regras de BRS 1, 2 e 3. Antes de vir à cidade, acesse o site da Rio Ônibus e confira alguns itinerários básicos e, principalmente, os pontos de subida e descida.

2 de julho de 2012

Princesinha do mar

Promessa é dívida e cá estou para falar das belezas do Rio de Janeiro, cidade em que vivo há mais de 30 anos. Nasci em Salvador, mas pequena vim para o Rio e por essa cidade me apaixonei. Mesmo com todas as mazelas, o Rio é uma cidade única e o título de Patrimônio da Humanidade é um reconhecimento merecido a sua beleza. Pois bem: se voce está no Rio ou pretende vir para cá, com certeza dará um passeio por Copacabana. O bairro onde moram 150 mil pessoas, em sua maioria idosos, é de fato o purgatório da beleza e do caos como cantou Fausto Fawcett. Minha dica é que num belo dia de sol voce dê um passeio pela orla. O calçadão, idéia do genial Burle marxista, é um marco da cidade, mas repare no visual alèm mar. São 4km do Forte de Copacabana ao Forte do Leme. De manhã cedo, aprecie os corredores, os jogadores de frescobol (esporte inventado em Copacabana), os ginastas da terceira idade, os pescadores, nadadores .... 

Tire uma foto com Carlos Drummond de Andrade e Dorival Caymmi. Duas estátuas que marcam presença na orla e atraem muitos turistas. Sente na pracinha no Posto 6 na Colônia de Pescadores e aprecie o vai e vem quieto do mar, que no posto 6 é como piscina. Não aconselho um passeio à noite pois perde-se no visual e a quantidade de gente correndo, andando e vendendo coisas torna o passeio meio chato. Aproveite a manhã e tome café na Confeitaria Colombo que fica dentro do Forte. 

                                   

Paga-se para entrar no Forte. A área é militar portanto é preciso respeitar algumas regras. Uma delas é não sentar na mureta que dá para um dos visuais mais bonitos do Rio. Dali vê-se toda a praia. Pegue uma mesa do lado de fora, algo impossível nos fins de semana. Mas, mesmo se voce sentar dentro do restaurante, o passeio já valeu, já que a casa oferece um cardápio excelente e variado de sanduíches, saladas, salgadinhos, entre outros. As porções da confeitaria são generosas e a comida é deliciosa. Aproveite e veja os surfistas em alto mar, quase na divisa entre Copa e Ipanema em busca de ondas. 

Depois do café, conheça o Forte e a história do levante dos 18 do Forte no museu que se encontra ao fim do forte, dentro de uma pedra, que vista de fora parece mais uma das muitas pedras da orla carioca. Pra criançada o passeio é ótimo. Suba na pedra e aprecie a divisa entre Copa e Ipanema. Veja a Pedra do Arpoador por um outro ângulo e tire muitas, muitas fotos.

                                              

Rio de Janeiro, patrimônio da humanidade

O Rio de Janeiro, reconhecida como uma das mais belas cidades e paisagens do mundo, agora é patrimônio mundial na categoria paisagem cultural urbana. A candidatura, apresentada em 2009 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), foi aprovada durante a 37ª Sessão do Comitê do Patrimônio Mundial em São Petersburgo, na Rússia. Essa semana vou dedicar uns posts à cidade que eu amo de paixão, onde moro e que, de fato, é maravilhosa. Aguardem!!!

1 de julho de 2012

Bar Verísimo, São Paulo

Estou terminando um fim de semana em São Paulo, essa terra esquisita, que esconde bons programas e muitas opções de restaurantes. Um deles é o Bar Veríssimo, no Brooklin, na rua Flórida.   

No fim de semana o local fica meio deserto pois é uma área muito comercial, mas talvez seja esse o legal do bar e da vizinhança. Ainda assim, há fila de espera. Nada que incomode, pois tem um espaço legal ao ar livre para tomar um chopinho.  Como o nome já diz, o bar-restaurante homenageia o escritor Luiz Fernando Veríssimo. São fotos de capas de livros do autor espalhadas pelas paredes e pratos com os nomes de personagens do escritor gaúcho.   Nas mesas, toalhas de mesa com tirinhas das Cobras. Para beber, cerveja de garrafa, chope da Brahma e Stella Artois. Para comer, além da feijoada, grelhados, tacos, saladas e petiscos.  

Para saber mais  do bar: http://www.verissimobar.com.br.