Translate this blog

10 de setembro de 2013

Obras primas do Vaticano em exposição no Rio de Janeiro

O Museu de Belas Artes do Rio recebe uma extensa e importante exposição voltada para arte sacra, vindas do Vaticano e feitas por grandes artistas italianos. A mostra  “A Herança do Sagrado: Obras-Primas do Vaticano e de Museus Italianos” é formada por  trabalhos de talentos como Leonardo da Vinci, Bernini, Correggio, Michelangelo, Ticiano, entre outros.  

A mostra, que tem curadoria de Giovanni Morello, é composta de 105 obras pertencentes ao acervo do Musei Vaticani e das principais instituições italianas como Museo del Palazzo Venezia, a Galleria Borghese, Musei Capitolini em Roma, o Museo di Capodimonte de Nápoles, Galleria Nazionale delle Marche em Urbino e a Galleria Palatina em Florença, além da Biblioteca Apostólica Vaticana e a Fabbrica di San Pietro. As peças foram escolhidas entre mais de 200 mil trabalhos que compõem o acervo desses lugares. Os episódios da vida de Cristo, as missões e vidas dos apóstolos Pedro e Paulo, a Virgem Maria e relíquias relacionadas aos santos, são as quatro sessões que dividem a exposição, formando módulos que ocupam todo o segundo andar do museu.


Um das raridades encontradas na mostra é a primeira representação de Jesus Cristo conhecida, datada entre o século IV e VI, obra de autor desconhecido. Esta relíquia faz parte da Sacristia Secreta, sala que fica ao lado da Capela Sistina e tem o acesso restrito ao Papa. Outra peça emblemática é a “Ressureição”, de Ticiano. Em homenagem à cidade, o público poderá ver de perto o relicário que abriga os restos mortais do crânio de São Sebastião, padroeiro do Rio de Janeiro.


Serviço:

A Herança do Sagrado: Obras-Primas do Vaticano e de Museus Italiano

Museu Nacional de Belas Artes - Av. Rio Branco, 199 - Centro (Cinelândia) | 
Tel. 2219-8474 Terça a domingo, 9h as 21h – Até 13 de outubro

Entrada Gratuita

29 de abril de 2013

Istambul - gastronomia que surpreende

Bem antes de a novela Salve Jorge colocar a Turquia na vida dos brasileiros, o país já era alvo de viajantes. O apresentador Zeca Camargo, quando rodou o mundo pelo Fantástico, afirmou que Istambul é o lugar mais bonito que ele havia estado. Não conheço, mas li muito e conversei com várias pessoas que estiveram por lá.

O vento salgado do Bósforo é, certamente, uma das atrações da cidade. Mas, para nós brasileiros, a pergunta que fica é: o que se come por lá? Somo acostumados com os fast foods da vida e nossa culinária árabe ou ligada a essa área se resume a kibes e esfihas.

As cozinhas de Istambul estão repletas de artistas - chefs que podem fazer as coisas de uma beleza inimaginável com berinjelas e cordeiro. Vou me ater a esse tema pois um dos prazeres de viajar é descobrir novos sabores.

A maior de todas as tentações turcas é o "raki", um licor de anis. Como muitas coisas turcas, o raki é muito parecido com o seu homólogo grego, o "ouzo". Independente da briga entre os dois países para saber se o raki é melhor que o ouzo, a bebida serve como aperitivo. Bebe-se o raki antes das refeições e durante uma boa conversa entre amigos. Assim como o pisco para o Chile e a tequila para o México, falou em raki, falou em Turquia.

Reza a lenda que todo visitante deve ter uma "noite de raki" em Istambul. A ressaca, contudo, será forte. Bem forte.

17 de fevereiro de 2013

Pipa - onde e o que comer

Entre as coisas boas de viajar está a descoberta de novos sabores. Nos dias de férias tudo é desculpa para saborear qualquer coisa que aparece pela frente. As vezes, certos exageros cobram um preço alto e, por isso, sempre viajo com sal de frutas na bolsa. Até porque gosto de comer e sair da linha nos dias de viagem faz parte.

Em Pipa, no Rio Grande do Norte, a oferta gastronômica é bem variada. Na praia mesmo dá para fazer uma boa refeição. Os aperitivos são os famosos caldinhos (foto) de peixe ou camarão. O melhor que comi foi no Bar do Caio, na Praia do Amor. O cardápio das barracas em geral incluem iscas de peixe, bolinhos de peixe, batatas fritas, carne de sol com macaxeira (foto) até pratos completos para duas pessoas como peixe assado.

Para quem prefere comer em restaurantes, Pipa não deixa a desejar. Tem pizzaria, creperia, bar de tapas, cozinha contemporânea (o restaurante Aqui é divino), cozinha sofisticada (no Toca da Coruja), cozinha tradicional (no Lua Cheia), churrascaria, bar de sanduíches, tapiocaria, sorveteria italiana ...

Ufa! De fome ninguém morre. E os preços variam, sendo acessíveis a todos os tipos de bolso. Tem até casa de sopa (mesmo naquele calor!). Pipa agrada a todos os paladares. É pedir, comer e aproveitar.



16 de fevereiro de 2013

Praia do Madeiro, Pipa

Pipa é um vilarejo, ou melhor, um conjunto de praias localizado no município de Tibau do Sul, a 85km de Natal, no Rio Grande do Norte. Estive lá pela primeira vez em 2000 e, treze anos depois, encontrei Pipa bastante mudada.

Uma das minhas descobertas foi a Praia do Madeiro (foto). Mar agitado, golfinhos nadando entre os banhistas, surfistas e tranqüilidade. O acesso é feito pelo Mirante do Jegue. Não chamaria necessariamente de Mirante pois há uma densa vegetação na falésia da praia. Pouco se vê lá de cima. Na verdade, todas as praias de Pipa têm falésias. É uma característica do local.

A escada que leva à praia é enorme e cai direto na Barraca do Jegue. A espreguiçadeira com barraca sai por 7,50 por pessoa (os barraqueiros cobram em quase todas as praias). Há outras barracas, mas essa é a mais central.

O vento é constante, o mar é forte e com sorte, da areia, vê-se golfinhos brincando entre as ondas. Cuidado com o mar pois não há salva-vidas nas praias. O salvamento (quando necessário) é feito por surfistas e barraqueiros.

Para quem gosta de exercício, O Madeiro tem uma enorme extensão de areia, boa para uma caminhada. Tem também aluguel de caiaque, standup e aulas de surfe. Meia hora custa R$ 30.

Na barraca do Jegue pode se comer um bom queijo coalho grelhado ou iscas de peixe, além dos famosos caldinhos. Não falta aquela cerveja gelada e caipifrutas. E qual a diferença entre caipifrutas e caipiroska? A segunda é só de limão e vodka. Já a primeira pode ser de abacaxi, cajá, maracujá, morango, kiki ...

Para chegar ao Madeiro, pegue um táxi do Centro até lá. A corrida sai por R$ 15. Ou alugue uma bicicleta em uma das agencias de Pipa que promovem passeios pela cidade. Só não deixe de visitar a praia. Para voltar, há um ponto de táxi logo na subida e uma barraca também do jegue com chuveiro, sucos e redes para quem cansar da subida.

8 de fevereiro de 2013

Galeria Nacional de Arte Moderna e Contemporânea de Roma

A Galeria Nacional de Arte Moderna e Contemporânea foi uma das grandes surpresas que tive em Roma. Depois de uma caminhada absurda pela Villa Borguese, acabei chegando neste museu meio sem querer. Daí a surpresa. Fundado em 1883, tinha como objetivo documentar a arte do período. O tempo foi passando e a galeria agora se divide em dois: um lado moderno e outro clássico. 

Detalhe da entrada da Galeria e seu chão espelhado
Foto: Nara Franco
Gaste um tempo no local, que é muito bonito. Endereço: Viale delle Belle Arti 131. Aberto de terça a domingo das 8h30 as 19h30. Entrada a 8 euros. Na chedgada, um enorme salão com chão espelhado mostra que o museu alterna moderno com novo. Um barato. O acervo é totalmente dedicado a artistas italianos. São quadros e esculturas todas dos séculos XIX e XX. Há ainda um espaço para exposições temporárias, sempre de temática moderna. 

O prédio é lindo por dentro e por fora e, como to bom museu italiano, reúne um número de informações que quase deixa a gente tonto. Mas é um passeio maravilhoso, que foge ao clássico roteiro da cidade. 

Como chegar:

Eléctrico: 3, 19, Avenue of the Arts
Ônibus: 88-95 - 490-495, M, fita quintal
Metro: Linha A - Flaminio
Ferroviária: Roma-Viterbo - terminal Piazzale Flaminio
Serviço de táxi: p.za Don Minzoni, tel. 06 322 5377  

30 de janeiro de 2013

O Vaticano e a Guarda Suíça

Demorei, mas voltei. As vezes até uma viajante tem seus dias de pé no chão. As funções e tarefas andaram me ocupando tempo demais, contudo, chego a minha casinha aqui para voltar a relatar minhas aventuras de viagem. Meu último post foi sobre o Réveillon carioca. Passada a festa, volto à Europa. Hoje, falarei do Vaticano. Precisamente, falarei da Guarda Suíça

Foto: Nara Franco
Apesar dessa roupa que mais parece uma fantasia de carnaval, os caras são super sérios e exigentes. Se você ameaçar chegar além dos limites para a entrada no Vaticano, a bronca vem em alto e bom som. A Guarda Suíça é responsável pela segurança do Papa desde 1506. Isso mesmo: 1506. São cinco oficiais, 26 sargentos e cabos e 78 soldados. Eles são as forças armadas da cidade do Vaticano. Toda vez que um Papa morre, a Guarda troca sua bandeira, uma vez que contém o emblema pessoal do chefe da igreja católica. 

A troca da guarda é um espetáculo interessante. Não fique esperando por ela, porque também não é nada que você vá recordar para sempre. Mas se puder ver, ok. O uniforme, grande chamariz da guarda, foi desenhado por Jules Répond, comandante da Guarda no período entre 1910 e 1921. O desenho, reza a lenda, partiu de um modelo feio por Michelangelo em 1505. É um dos uniformes militares mais antigos do mundo. Não imagino soldados numa guerra vestidos daquele jeito, mas de perto, é bem bonito. 

Visitando o Vaticano não deixe de vê los e fotografa-los pelo registro histórico.Sem dúvida, a Guarda Suíça é um dos atrativos do Vaticano e da cidade de Roma.